Operadoras medem peso
do novo rol de procedimentos
Referência: Valor
Econômico
As operadoras de
planos de saúde ainda não têm como estimar o impacto que terão em seus custos,
a partir de janeiro de 2014, para oferecer mais 87 procedimentos, incluindo 37
medicamentos orais para o tratamento domiciliar de câncer e 50 novos exames,
consultas e cirurgias. A determinação da Agência Nacional de Saúde (ANS) não
surpreendeu, porém o peso exato disso nas contas das empresas terá que ser
medido em 2014.
"Para medir o
impacto, precisamos de experiência, saber quanto de fato se gasta", diz
Marcio Coriolano, presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar
(FenaSaúde). Há um cálculo aproximado, da ANS, de que os novos procedimentos
poderiam equivaler a cerca de 1% do total de despesas registrados pelos planos
de saúde.
O diretor-executivo da
FenaSaúde, José Cechin, afirmou que no ano passado 96,7 mil pessoas foram
internadas para tratamento de diversos tipos de câncer – em um universo de 1,9
milhão de pessoas internadas – e que esse número tende a cair em 2014. "Em
princípio, espera-se que venha a reduzir a internação que é feita para
ministrar a medicação contra o câncer", disse Cechin. As 96,7 mil
internações representaram 5,1% do total de internações por planos das empresas
associadas à FenaSaúde.